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CRITÉRIOS PARA RECRUTAMENTO, SELEÇÃO E ADMISSÃO DE AUDITORES

Ibraim Lisboa

admissão de um novo auditor na equipe é tarefa para ser conduzida com extremo cuidado por parte do Gerente de Auditoria Interna. 

Deve-se sempre ter em mente que a organização julga o Departamento de Auditoria Interna a partir de cada membro, de cada Auditor de campo com que está tendo contato, e por isso, é preciso que todos os membros do Departamento gozem de prestígio e admiração entre os auditados. 

Há também que se considerar o impacto que o novo membro causará na equipe já existente: se o nível do recém admitido for bom ele será visto pelos colegas como fator de revitalização e ajuda, mas se o recém admitido se revelar inoperante e despreparado, ele será um peso para os demais membros da equipe. 

Tal é a importância da escolha de um novo Auditor que não hesitamos em afirmar que é melhor manter o Departamento de Auditoria com falta de pessoal, do que adicionar um novo membro que seja inadequado. 

Por outro lado, não deve o gerente se descuidar quanto ao tamanho do Departamento, já que, sem contar com adequada quantidade de auditores, não será possível produzir trabalhos em tempo oportuno e em escala que atenda às necessidades da organização. 

Nunca será demais repetir que o verdadeiro desafio para a Auditoria Interna é tornar-se confiável à Diretoria, ganhar o seu apoio, converter-se em órgão de efetiva utilidade para a alta Administração da Empresa e claro, que essa confiança só será conseguida se a Auditoria Interna se mostrar à altura dos desafios. 

Parte do desafio consiste em estar no lugar certo e isto muitas vezes é uma questão de contar com adequada dimensão quantitativa de seu quadro. 

Contratar Pessoal de fora ou Promover os que já fazem parte da Equipe? 

A execução de serviços da Auditoria Interna vem ao longo do tempo evoluindo, em complexidade e dificuldade, em função da própria expansão física dos negócios das empresas, especialmente em função da introdução de novos e complexos subsistemas operacionais e de controle dentro das mesmas. 

O crescimento das empresas gera intensa especialização de seus empregados e de seus equipamentos, segmentando fluxos operacionais e diluindo responsabilidade, tudo isto se refere ao seu afã de obter uma “visão de conjunto”, como para o ordenamento de exames detalhados. 

Tão grande é a rapidez com que as coisas evoluem, tão denso é o teor das mudanças que a própria Auditoria Interna acaba por abrigar (e estimular) um processo de especialização, empregando Auditores especializados em Sistemas Computadorizados e Auditores especializados em Legislação Tributária, por exemplo. 

Sendo essa a sequência dos fatos e não superadas as dificuldades de treinamento interno, verifica-se que na maior parte das vezes não resta outra escolha, ao Gerente de Auditoria, senão contratar elementos de fora, que já estão “prontos”, atualizados e competentes nas novas técnicas e matérias especializadas. 

Se por um lado a contratação de elementos de fora, nestas circunstâncias, não deve representar nenhum demérito para os membros da equipe já existente, por outro lado, este processo não pode ser infinito e eterno. 

Há que se pensar efetivamente em melhorar os níveis dos atuais membros da equipe, através de intenso treinamento em campo e treinamento por meio de cursos externos, para que, num prazo médio, o preenchimento da vaga possa ser feito através de um processo de promoção interna, limitando-se a contratação de elementos de fora aos casos da ampliação do quadro.


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