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COMO GANHAR DINHEIRO NA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS PROFISSIONAIS?

Equipe Portal de Contabilidade

Advogados, consultores, auditores, engenheiros, contabilistas, peritos e outros profissionais liberais, bem como Cooperativas, franquias e empresas de serviços que precisam conhecimentos e informações práticas para aplicarem, têm dificuldade de aplicar, de forma justa, seus preços a clientes ou futuros clientes.

As principais questões estão relacionadas ao montante do lucro desejável, aos custos de cada serviço e às despesas variáveis (como tributos) que incidem sobre cada atividade.
 
Um modelo viável e bastante utilizado pelos profissionais liberais (como contabilistas) é dividir o total do custo profissional mensal (remuneração adequada para subsistência própria e da família, aluguel e despesas de escritório) pelas horas de atividades disponíveis no mês (deduzido de um período para treinamento e procedimentos administrativos, estimados em torno de 25%), para calcular o custo da hora.

A partir deste "custo/hora", aplica-se uma margem de lucro e o fator de despesas variáveis (tributos sobre a atividade, como ISS calculado sobre os honorários na Nota Fiscal). 

Nos casos em que houver necessidade de desembolso para despesas extraordinárias, como viagens e estadas, para a realização dos serviços, deve-se quantificá-las e acrescer (com margem de lucro e despesas variáveis) ao orçamento de honorários.

No caso de serviços contínuos (como assessoria mensal), é importante estabelecer, no contrato de prestação de serviços, cláusulas que preservem o poder de compra (ou seja, reajuste anual com índice de inflação) e a dimensão dos trabalhos (ou seja, estipular que serviços extraordinários serão pactuados à parte).

Um profissional liberal tem custos anuais elevados para se manter na profissão, como taxas dos órgãos de fiscalização (OAB, CRC, etc.) e despesas de estrutura e atendimento (veículo, internet, locação ou depreciação de sala comercial, condomínio, água, luz, telefonia, material de escritório, seguros, IPTU sobre o imóvel locado, assinatura de periódicos e publicações, etc.).

Lembre-se: tempo é dinheiro! Portanto, não subestime suas capacidades e recursos técnicos, treinamento, anos de formação e conhecimento. Você tem um tempo limitado de trabalho por mês (e não esqueça dos períodos de férias, feriadões, estudos complementares, etc.), e precisa cobrá-los de forma justa para que não fique sem uma remuneração adequada para atender suas necessidades pessoais, familiares e os custos que as atividades profissionais exigem.


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