O Empreendedor, Um Herói Nacional!
Equipe Portal de Contabilidade
Em meio a crises econômicas recorrentes, elevada carga tributária, insegurança jurídica e constantes mudanças regulatórias, o empreendedor brasileiro exerce um papel que vai muito além da simples geração de lucro. Ele atua, na prática, como um verdadeiro herói nacional, sustentando a economia real, criando oportunidades e garantindo a sobrevivência de milhões de famílias.
Empreender no Brasil exige coragem. Abrir e manter uma empresa significa enfrentar burocracia excessiva, complexidade fiscal, dificuldade de acesso ao crédito e um ambiente de negócios que, muitas vezes, penaliza quem produz. Ainda assim, o empreendedor persiste. Ele investe recursos próprios, assume riscos elevados e, frequentemente, compromete seu patrimônio pessoal para manter a atividade econômica em funcionamento.
O impacto social do empreendedor é inegável. Pequenas e médias empresas são responsáveis pela maior parte dos empregos formais do país. Cada novo negócio representa renda circulando na economia, impostos arrecadados e desenvolvimento local. Em muitos municípios, especialmente fora dos grandes centros, o empreendedor é o principal motor da atividade econômica e, não raramente, o maior agente de transformação social.
Além de gerar empregos, o empreendedor inova. Ele identifica problemas cotidianos, cria soluções, melhora processos e amplia a oferta de bens e serviços. Mesmo sem incentivos adequados, investe em tecnologia, capacitação de pessoas e melhoria contínua. Essa capacidade de adaptação e inovação é essencial para a competitividade do país no cenário global.
Há também um aspecto pouco reconhecido: o empreendedor funciona como um amortecedor social. Em períodos de retração econômica, quando o setor público não consegue absorver a demanda por empregos, é o setor privado — liderado por empreendedores — que mantém postos de trabalho e evita o agravamento das crises sociais. Muitas vezes, ele mantém funcionários mesmo com margens reduzidas, priorizando pessoas antes do resultado financeiro imediato.
Apesar de sua relevância, o empreendedor ainda carece de maior reconhecimento institucional e social. Políticas públicas frequentemente o tratam como potencial infrator, e não como parceiro do desenvolvimento. Valorizar o empreendedor significa simplificar regras, reduzir a insegurança jurídica, promover educação empreendedora e criar um ambiente de negócios mais previsível e racional.
Ele sustenta a economia, gera empregos, inova, assume riscos e contribui diretamente para o progresso do país. Valorizar quem empreende é, em última análise, investir no desenvolvimento econômico, social e sustentável do país.
A todos empreendedores no Brasil, nosso maior respeito e consideração!
